segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Marcando as portas do trem

Dizem que é por causa da minha origem nipônica, mas como ando de metrô todos os dias, comecei a marcar quais portas do trem que eu tenho que entrar para conseguir sair de frente para uma escada rolante. No Japão todos fazem isso. E percebi que algumas pessoas aqui também fazem.

Por exemplo, para ir ao trabalho, eu pego a linha azul, sentido Tucuruvi e vou até a Sé. Posso entrar pela 4a. porta do 1o. trem ou a 5a. porta do segundo.


Parece coisa de louco? Mas depois não tenho paciência de ficar esperando na fila que se forma e geralmente sempre tem um mal educado que não deixa a esquerda livre.

Acho que estou virando paulistana...

sábado, 24 de março de 2012

Lista de convidados


Dizem que é bastante difícil fazer a lista de convidados, mas no meu caso foi bastante simples.

Eu comecei olhando as minhas redes sociais e meus contatos do meu celular. Inclui os parentes e os colegas de trabalho. Et voilà! A minha lista!

Acabei não colocando algumas pessoas que trabalharam ou estudaram comigo e que mantém contato comigo ativamente pelas redes sociais e IM por serem avulsas. Explicando: tal pessoa vai se sentir deslocada pois não conhece nenhuma outra pessoa da festa. Mas ainda estou na dúvida...

Dizem que parentes, temos que convidar. Convidei quase todos. A maioria não via há anos. A entrega dos convites foi até uma oportunidade de revê-los.

O meu noivo teve dificuldade com o corte de pessoas. Ele queria convidar todo mundo. Mas temos um número limitado na salão de festas.

Mais importante do que convidar alguém a mais, é não deixar de convidar algum amigo próximo. É bom fazer a lista bem cedo para dar tempo de ir lembrando das pessoas. Muitas vezes o meu noivo falava: nossa, como não inclui fulano na lista!?




quarta-feira, 21 de março de 2012

Escolha dos padrinhos

Segundo o meu noivo, no geral, escolhemos bem os nossos padrinhos.

Só de pensar no assunto já vem na nossa cabeça os nomes de alguns deles logo de cara. Sabemos que eles não podem estar de fora. São pessoas queridas, que sabem da nossa história, que dividiu momentos marcantes na vida dos noivos. Esses são os fáceis... mas depois tem aqueles difíceis...

Alguns dos padrinhos fizeram parte da minha história no passado e que nem tem tanto contato com o noivo e vice-versa. Mas nós dois aceitamos a escolha do companheiro.


Pressão da família
Como a minha família mora longe, então não houve envolvimento em relação a este assunto. Já a família do meu noivo...
Queriam que um primo que eu nem conhecia fosse um dos padrinhos. Para você ver o contato que temos com eles... O meu noivo falou que não saberia nem como convidá-lo para tal papel.
O outro escolhido pela família foi um outro primo do meu noivo. Ele ao menos temos mais contato. Almoçamos juntos algumas vezes.  Mas a pressão foi tão grande que eu até queria que o noivo o convidasse só para não gerar problemas na família e também já que faziam tanta questão. Teve uma vez que uma das tias começou a falar: precisa convidar os padrinhos logo. Uma outra vez, a mãe desse primo do noivo perguntou: Que roupa a D. precisa ir? Precisa ir de longo? As madrinhas não vão de longo? O meu noivo acabou não o convidando mas temo por alguma confusão por esse ocorrido.


Um padrinho para madrinha solteira
Eu tinha certeza que a M. (uma amiga minha da faculdade) tinha que ser minha madrinha. Eu queria que ela entrasse com um outro amigo meu da faculdade, o S. Achei que os 2 estavam solteiros. Quando entreguei o convite para o S, ele me disse que estava namorando. Não quis criar uma situação chata e preferi procurar um outro par para a M.
Após alguns dias de preocupação, o meu noivo falou para chamar um colega nosso, o R. Não temos tanto contato com ele, mas o meu noivo queria resolver a situação e é uma pessoa conhecida da minha amiga M.


Madrinha desconhecida
Quando entreguei o convite para o meu amigo S, a namorada dele não estava. Isso significa que eu vou conhecer uma das minhas madrinhas só no dia do casamento. #bad


Concordando com o meu noivo, acho que no geral fizemos boas escolhas. São pessoas que realmente queríamos que fizesse parte da nossa história de uma forma especial.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Madeira de demolição

Estávamos planejando fazer o painel da varanda e os armários com uma loja de móveis planejado e a nossa queridíssima arquiteta sugeriu fazer com madeira de demolição. Ela argumentou que a varanda fica legal com um aspecto mais rústico.

Bom, o resultado foi um desastre. Ficou horroroso. A madeira é feia, toda desnivelada e dá um aspecto de velho.


Amanhã o meu noivo vai falar com o marceneiro para ver o que ele pode fazer. Provavelmente vamos jogar alguns móveis fora.:-(

Depois comecei a pesquisar sobre a madeira de demolição. Muitas pessoas adoram. Então, existem apenas 2 possíveis situações: ou não gostamos mesmo de madeira de demolição ou o nosso marceneiro não sabe trabalhar com esse tipo de material.





Vestido de noiva

Vestido de noiva é um dos itens mais preocupante e caro do casamento. 

Dizem que as noivas têm uma grande dificuldade de achar o vestido certo. Mas o que é o vestido certo? Eu olhava os sites das lojas mas ficava bastante confusa. Eu não escolhi o meu vestido porque é bonito, mas sim porque ficou bem no meu corpo.
Eu sabia que não queria me fantasiar de bolo (vestido volumoso). Eu queria um vestido que me deixasse alta e magra. Foi isso que eu disse ao estilista da loja. Ele separou uns vestidos e sai experimentando um por um.

Comigo não foi do modo convencional:
  1. Não levei ninguém para escolher. Eu não queria ser influenciada. Muitas vezes quando vou comprar uma roupa/sapato alguém me fala que está bonito e chego em casa e penso: isso não tem nada a ver comigo.  
  2. Acabei indo apenas em uma loja. O meu noivo disse que se eu gostei, não tem que ficar pensando muito. 

Dizem que eu sou bem confiante por ter feito isso, mas é puro engano. Sempre fica a dúvida. Eu continuo vendo os sites e pensando: acho que esse é mais bonito... Coisa de mulher mesmo.

Na primeira prova, foram a minha sogra e a cunhada. Elas disseram que estava lindo. Mas sempre fica a dúvida... Elas não falariam que está feio...

O outro grande medo é a cauda. O meu vestido tem uma cauda não removível. Por mim não teria cauda, mas andam me dizendo que é bonito. Tenho muito medo da cauda me atrapalhar na hora da dança ou cair enquanto estou andando.

Depois de passar por essa experiência, vai aí algumas dicas:
1) Definir, de preferência anotar num papel, como você quer o vestido: volumoso, simples, com cauda ou sem, tomara-que-caia, ou um outro tipo de alça (definir qual alça)
2) Ir na loja com as características do vestido e provar apenas os que se encaixam nos quesitos
3) Não me arrependo de ter ido sozinha e achei legal levar alguém para a prova

Apesar da insegurança, acho que eu vou arrasar com o meu vestido!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Casar no feriado

Nosso casamento foi marcado dia 21 de abril, um feriado que vai cair num sábado.

Achamos que não iria ter problema, porque para mim, sábado é um dia normal. Tudo estava indo muito bem quando uma amiga minha perguntou: Cabelereiro abre no feriado? Eu nem me preocupei, disse que aqui em SP tudo ficava aberto.
Quando ainda estava fazendo pesquisas para ver onde eu ia me arrumar, nenhum dos salões disse ter problemas com a data.
Bom, eu resolvi fechar negócio com o Soho Jabaquara (numa próxima postagem explico meus motivos). É só nessa hora que a mulher me fala: É feriado, não vamos abrir... mas podemos abrir para você. O meu noivo disse que esse negócio de dia da noiva deve dar muito lucro, os caras vão abrir o salão só para mim.

O segundo susto foi quando um dia minha sogra me liga a noite e pergunta: o cartório faz casamento no feriado? No dia seguinte liguei para o cartório onde vou me casar. A atendente me disse: não fazemos casamento no feriado, mas como o seu é em diligência (fora do cartório) fazemos sim. Ufa!

Por ser feriado:
Foi cobrado nenhuma taxa extra no cartório e nem no cabelereiro.

Por ser sábado:
Não paguei o buffet mais barato.
Não tive o problema das pessoas viajarem.

Uma das vantagens de ser no feriado é que muita gente não trabalha e pode ir no meu casório. :-)

Não sei se isso se aplica a outras cidades, mas em São Paulo deu tudo certo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Por que não contratar uma arquiteta

Tínhamos 2 objetivos em mente quando  decidimos contratar esse tipo de profissional:
  1. Supervisionar a obra, isto é, tomar conta dos pedreiros.
  2. Ajudar no projeto de iluminação

Qual será o problema?
Minha sogra disse que nossos santos não bateram, eu acho que o problema é outro: temos gostos completamente diferentes e maneiras distintas de pensar. 

Reuniões intermináveis
Para definir o projeto, cada reunião demorava pelo menos 4 horas. Nunca contratem profissionais que falem muito. Contratem pessoas objetivas (será que existe um ser denominado arquiteto objetivo?)

Odeio prateleiras!
Uma coisa que eu deixei bem claro é que eu não gostava de prateleiras. O primeiro projeto que ela me faz é tudo com prateleiras. Eu fiz ela transformar tudo em armários.

Um cano de gás na lavanderia!
O projeto da lavandeira é um desastre. Ela quis fazer uma moldura de mármore na máquina de lavar. Ela "só" não percebeu que tem um cano de gás ali e que a tomada ia ficar do lado de cima.

A vistoria
Bom, levamos a arquiteta para ajudar na vistoria do apartamento. A experiência foi terrível! Ela implicava com cada coisa! Implicavam por coisas que elas já sabiam que iam ser retiradas. Faziam uma lista enorme de coisas para consertar e a construtora acaba não se concentrando nos problemas realmente importantes. Ficávamos horas e horas. Depois de 3 vistorias, finalmente ela deu a benção.

Escolha do piso
Já tínhamos ido algumas vezes na telha norte para dar uma olhada nos pisos. Confesso que ficamos um pouco perdidos diante de tantas marcas e modelos.
Numas das primeiras reuniões tínhamos falado que queria uma cor creme na sala e um cinza na cozinha. Mandei um e-mail para as arquitetas pedindo para que ela indicasse uma marca. Ela não me respondeu. O que eu queria é que ela me falasse a marca e iríamos lá e escolheríamos dentro dos modelos daquela marca.

Ela, por livre e espontânea vontade, foi em algumas lojas da Gabriel para fazer uma pré-seleção de pisos cremes e cinza. Já tínhamos em mente o que queríamos, não tinha a necessidade dela fazer isso. Mas a verdade é que ela queria os 8% pelo serviço.
Fomos em quase todas as lojas que ela nos indicou, e nenhuma delas nos agradou. Ela pressionou pressionou dizendo que tínhamos que comprar o piso para ontem.
Acabamos comprando na Telha Norte mesmo e não foi em nenhuma das lojas que ela indicou.
Um outro detalhe, ela disse que o piso era para ontem. Até hoje o piso não foi colocado e fim de semana passamos na Telha Norte e o piso estava 10% mais barato!!!

Por que não forraram ao chão antes?
A construtora colocou os pisos no banheiro e resolvemos mantê-los. Depois de começar as obras eu fui visitar o apartamento. O que eu vejo: o banheiro cheio de sujeira da reforma. A arquiteta vivia repetindo que o que riscava o porcelanato era justamente isso e ela simplesmente ignorou. O meu namorado teve que ir lá e cobrir o chão com uma lona. Depois de um tempo ela mandou cobrir o piso da varanda. Mas por que ela não fez isso antes de começar a sujeira?

Erro de planejamento
Antes de começar a obra, ela veio com uma planilha querendo mostrar organização. Que desastre!
  • O gesseiro não podia terminar o serviço porque o ar condicionado não tinha sido instalado. 
  • O pintor forrou o chão inteiro para não sujar o piso, porém, vão ter que tirar tudo porque o rodapé precisa ser instalado antes.

O cliente não gosta da cor branca
O meu namorado não gosta da cor branca. Por que raios ela quis que fizéssemos todos os móveis brancos. Quando fomos definir as cores dos móveis, não levamos as arquitetas para podermos fazer tudo do nosso jeito.

Mudança de fachada
A arquiteta fez todo projeto de iluminação na varanda. Na reunião de condomínio descobrimos que isso caracteriza mudança de fachada. Acho que como arquiteta, o mínimo que ela podia fazer é alertar sobre isso. Resultado: tivemos que desfazer tudo. O dinheiro não é dela mesmo...

O arquiteto só tem um problema: ele não escuta
No quarto do casal queríamos colocar um abajur que não ocupasse espaço no criado-mudo. Eu preciso de espaço no criado para colocar meus óculos, meus remédios, meu celular e outras coisinhas mais. Explicamos para ela que não lemos na cama e usamos o abajur apenas para não deixar no breu e poder andar no quarto enquanto o outro dorme. Ela tinha escolhido um baita de uma arandela trambolho horrível. Bom, fomos sem ela para escolher um que era do nosso agrado e o meu namorado quis pedir a benção dela e mandou uma foto para ela ver. Ela disse: mas vocês não vão conseguir ler. Que parte do "não lemos na cama" ela não entendeu? Depois levamos o arandela no apartamento para ver a altura que ia ficar e ela olhou o objeto e disse novamente: Mas vocês não vão conseguir ler. Que parte do "não lemos na cama" ela não entendeu?

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Entrada dos documentos para o casório

Convidamos um casal de amigos para serem testemunhas. Sim, é preciso testemunhas para entregar os documentos.  Na prática não serve para nada, pois no dia do casamento civil outras pessoas podem ser testemunhas. Acho que posso chamá-los de testemunhas para a entrega dos documentos. 


No mesmo dia marcamos a degustação para definir o cardápio da festa. Comecei a ficar nervosa porque achei que tinha marcado muito cedo. Não queria que eles esperassem muito tempo. Não gosto de fazer as pessoas esperarem. 


Naquele dia minha mãe estava em casa. Nunca tinha notado de como ela anda devagar. Demoramos 25 minutos num trajeto que costumamos a gastar 10. Tudo bem, ainda tínhamos muito tempo. Chegamos lá sem fila. O sábado de carnaval é o melhor dia para ir no cartório. Ufa estava correndo tudo bem até chamarem as testemunhas... 


Um deles tinha esquecido o Rg e olha que eu tinha avisado um dia antes. O esquecido ficou tão nervoso! A noiva dele disse que ele é sempre muito responsável e não sabia o que tinha acontecido. 


Precisávamos de uma solução. O cartório fechava 12h no sábado. Olhei para a minha mãe e disse: vamos pegar o Rg da mamãe. O meu noivo saiu as pressas para pegar o documento dela que estava em casa. Depois de algum tempo, pensei: mas ele levou a chave? Liguei para ele e ele ficou furioso! "Como você tranca a porta!". Ele voltou ofegante ao cartório, pegou a chave e saiu correndo novamente de volta para casa caçar o rg da mamãe.  Minha preocupação agora era: será que ele vai conseguir encontrar o documento no buraco negro da bolsa de uma mulher? No final deu tudo certo e ainda sobrou 1h. :-)