quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Castração de gato

A minha pequena Léia, minha bebê, foi castrada na sexta-feira (5 dias atrás).

Quando castrar

A minha antiga veterinária disse que eu poderia castrar a minha gata 1 semana depois de tomar a última vacina.
Comecei a ler a respeito e alguns dizem que a castração deve ser feita após os 6 meses, outros dizem que deve ser feita após o primeiro cio e muitos defendem a castração precoce, devido a recuperação mais rápida.
Eu não tenho certeza da idade da Léia, mas de acordo com o que a veterinária falou, deve ter entre 5 e 6 meses.
Optei por castrar antes dela entrar no primeiro cio, pois dizem que a gata fica louca, miando sem parar.
O meu atual veterinário disse que prefere castrar as gatas com 6 meses. Olhou para a Léia e achou que não ia ter problemas em castrá-la com o tamanho dela.

Exame de sangue em gato

Chegou o dia de fazer a coleta de sangue para ver se ela está em condições de passar por uma cirurgia.
O principal motivo que me fez trocar de veterinária foi quando levei a minha gatinha para coletar sangue. Ela furou a Léia inteira, foram 3 na jugular e 1 no bracinho e não conseguiu tirar nada. Depois disse que ia tentar de novo dopando-a. A Léia é a gata mais mansa que eu conheço e li que só em casos de gatos muito furiosos é feito esse tipo de procedimento. Achei que a veterinária demonstrou inexperiência.
Fui num outro veterinário e ele me mandou para um laboratório de animais. Fiquei impressionada com o lugar. Cheguei, estacionamento cheio e manobrista no local. A primeira coisa a fazer, pegar uma senha. É igualzinho laboratório de gente! Só que no lugar de pessoas, tinha cachorros de todos os tamanhos, gatos nas suas caixinhas e um furão. O preço também é igual ao exame de gente...



Onde castrar 

Comecei a ficar em dúvida em onde castrá-la. Até pensei em ir numa daquelas campanhas de castração, não pelo dinheiro, mas porque os caras devem fazer isso tantas vezes que não ia poder reclamar de falta de experiencia.
Acabei optando por fazer em um hospital veterinário. Entrei no site, vi o currículo da equipe e achei que era bem mais seguro que veterinária de pet shop. Além do mais, pude escolher o dia. Fiz na sexta, para acompanhar (e mimar muito) no final de semana.

A cirurgia

Levei a Léia no veterinário antes de ir para o trabalho. Meu coração ficou apertadinho o dia todo. Por sorte, estava sem luz no escritório, saí mais cedo e fui ver como a Léia estava. Ela estava irreconhecível, dopada, os olhos miravam para o nada e ela estava deitada, como se não me visse. O veterinário disse que ela estava bem, mas queria ficar de olho até as 18:30. Foi quando fui pegá-la.

Colar elizabetano (abajur) ou roupinha cirúrgica?

Em relação ao custo, o abajur é mais em conta. Mas tenho a impressão que o animal sofre muito. A gata da minha sogra usou roupinha. Era um parto fazer curativo e depois colocar a roupa de volta. 
Acabei optando pela roupinha. O veterinário falou que ninguém tinha reclamado. Quando eu vi a roupinha, achei linda!


Primeiro dia após a castração

Fiz como o veterinário me recomendou. Coloquei-a no box do banheiro. Deixei ração, água e a caixinha de areia, um edredonzinho para ela dormir e forrei com toalha a muretinha. Ela não conseguia ficar em pé, ficava caindo o tempo todo. Foi de partir o coração! Quando acordei, fui ver como ela estava. Os gatos são incríveis! Mesmo naquele estado, ela fez as necessidades certinho na caixinha de areia.

Durante a recuperação

Analgésico nos 3 primeiros dias, limpar o local dos pontos com iodo, antibiótico e deixar de roupinha até a retirada dos pontos. Parece fácil, mas não está sendo nada fácil.
Além da Léia, eu tenho um cachorrinho bebê de 3 meses doido para brincar. O veterinário disse que eu poderia deixá-los juntos a partir do 3a. dia. Eu tentei, mas a Léia não tem mobilidade por causa da roupa. O cachorrinho pula em cima dela e ela tomba. Aí ele começa a mordê-la e ela não tem como fazer nada.
Outro problema é que ela é ninja. Hoje foi a segunda fez que ela conseguiu tirar a roupa! Não consigo imaginar como ela faz isso. Eu saio para trabalhar e ela fica o dia inteiro tentando tirar a roupa. A primeira vez, ela tirou o velcro. Para não acontecer isso de novo, prendi com alfinetes. A segunda vez ela conseguiu tirar sem tirar os alfinetes. Hoje enchi de alfinetes na roupa.

O problema é que acho que vai prejudicar na cicatrização do corte. Ela deve ter puxado os pontos até.

Os primeiros dias após a cirurgia, ela ficou muito carente. Ela tinha que fica o tempo todo grudada em mim. Ela fica pedindo colo o tempo todo. Fiquei mimando a Léia meeeesmo! Até deixei ela dormir na cama comigo.





quinta-feira, 6 de junho de 2013

Sempre cabe mais um

Num dia desses, num dia que o metrô estava com problemas pra variar ( desta vez era um trem quebrado na via na estação Vila Mariana), estava tentando chegar no trabalho. O tempo passava e nada do trem chegar. A plataforma estava ficando lotaaada. Depois de uns 15 minutos, finalmente chegou. Como era de se esperar, estava lotado. Encontrei um espacinho e entrei. Está aí uma grande vantagem de ser pequena. Depois um senhor queria entrar , e a mulher do meu lado dizendo : moço,  não cabe. Ele deu um empurrãozinho e entrou. Na estação seguinte, a São Joaquim , aquela multidão. De repente as pessoas foram entrando e quando vi a senhora que disse que não cabia mais, ela estava do outro lado do trem, na porta oposta. Como não cabe?

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Uso de eletrônicos no metrô

Tenho percebido que os hábitos dos paulistano tem mudado bastante nos últimos anos. Antes raramente as pessoas tinham coragem de mostrar os seus celulares por medo de ser roubado. Hoje em dia vejo o pessoal usando navegando na internet - geralmente facebook - nos caríssimos smartphones ou jogando nos PSP tranquilamente dentro do metro lotado. Uma vez eu vi um cara com o notebook aberto, mas isso é algo que já me causou um pouco de espanto. Não sei se é só impressão minha, mas dentro do metrô, eu sinto mais segura.

O grosseirão e o cavalheiro

Outro dia eu estava no trem, lendo meu livrinho, como habitualmente. Estava com uma mão no livro e a outra na barra. De repente, uma mão encosta na minha. Rapidamente segurei a barra um pouco mais abaixo. E novamente o cara encosta a mão na minha. Já não parecia ser desproposital. Que raiva! Sorte que o trem estava razoavelmente vazio e troquei de lugar. Quando chegou na estação que eu tinha que descer, a estação terminal Luz, esperei o cara descer. Ele não se moveu enquanto eu não saí do lugar. Saí correndo e me enfiei no meio da multidão e deixei o cara para trás.

Fiz baldeação na luz e peguei a linha azul. Continuei a ler o meu livrinho e eis que um rapaz cedeu o lugar dele para eu sentar. Achei que ele tinha se levantado porque logo fosse descer. Ele ficou em pé mesmo.

O metrô tem dessas coisas, num mesmo dia me deparei com um cara grotesco e logo depois, o cavalheirismo.