quinta-feira, 11 de abril de 2013

O grosseirão e o cavalheiro

Outro dia eu estava no trem, lendo meu livrinho, como habitualmente. Estava com uma mão no livro e a outra na barra. De repente, uma mão encosta na minha. Rapidamente segurei a barra um pouco mais abaixo. E novamente o cara encosta a mão na minha. Já não parecia ser desproposital. Que raiva! Sorte que o trem estava razoavelmente vazio e troquei de lugar. Quando chegou na estação que eu tinha que descer, a estação terminal Luz, esperei o cara descer. Ele não se moveu enquanto eu não saí do lugar. Saí correndo e me enfiei no meio da multidão e deixei o cara para trás.

Fiz baldeação na luz e peguei a linha azul. Continuei a ler o meu livrinho e eis que um rapaz cedeu o lugar dele para eu sentar. Achei que ele tinha se levantado porque logo fosse descer. Ele ficou em pé mesmo.

O metrô tem dessas coisas, num mesmo dia me deparei com um cara grotesco e logo depois, o cavalheirismo.

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